20 de jul. de 2011

the motherfucking princess

É engraçado. Falta exatamente uma semana para eu ver uma das minhas grandes paixões ao vivo, na minha frente, fazendo o que eu tanto amo. É engraçado porque, de certa forma, desde quando ela anunciou oficialmente que vinha pra cá, minha vida parou. Todos os problemas ficaram pra trás e minha cabeça só pensou em tal fato.

E cá estamos. Uma semana antes do primeiro show (dos três que vou). Em 2005, lembro-me bem, dormi três dias na fila, sem comer direito, sem dinheiro, deixando o Enem de lado, sem tomar banho, para vê-la de perto. Foi perfeito, como deveria ser. Um dos momentos mais incríveis da minha vida e, até hoje, dá arrepio de lembrar. Não tem como esquecer 40 mil pessoas cantando Sk8er Boi mais alto que a própria Avril, não tem como esquecer o BIS de Complicated. Não tem.

Agora eu sou mais apaixonado por ela do que nunca. É meu amor platônico. Eu sou idiota a ponto de, todos os dias, ir embora pra casa imaginando que a gente vai virar amigos, ela vai sair comigo, vamos encher a cara e dançar What The Hell juntos. Com ela dançando no refrão igual sempre faz, jogando uma mão pro lado, mostrando o dedo do meio e balançando aquele imenso cabelo loiro. Não vai acontecer, eu tenho quase certeza disso. Mas se Jesus pegou Madonna, por que Caio não pode ser Avril's BFF? Vai saber.

E é isso. Em 2005 eu fiquei louco esperando o grande show. Às 4h da manhã saí de casa para ir pra fila. Dessa vez, não sei o que pode acontecer. Tudo ainda está bastante duvidoso. Vou no aeroporto? Vou ficar plantado em frente ao hotel? Vou ganhar um autógrafo? Será que vou chorar de novo? Será que vou gritar e querer que o mundo acabe daquele jeito?

O que importa é: eu tô louco pra ver Girlfriend ao vivo. E Smile. E What the Hell. E, claro, Complicated. Essa música faz parte de metade de toda a minha vida e, apesar de não termos mais gravatas e skates, ainda tenho o mesmo amor, se não maior, do que tinha há 10 anos.

Vem, Avril. Vem e me faz feliz.

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